segunda-feira, 22 de junho de 2009

Conto da vida!

Sempre achei que fosse encontrar a mulher da minha vida numa daquelas situações clichês do cinema água com açúcar. Vou ao supermercado, escolho o molho de tomate e quando vou pegá-lo, pulft! Eis aquela mão delicada, com as unhas pequenas, mas bem feitas, pegando o mesmo molho. A gente solta um “err, desculpa...” meio gaguejado e, tá lá, tempinho depois estamos contando essa historinha de como a gente se conheceu de forma inusitada. Ela vai dizer que achou “bonitinho” o fato deu ter ficado um tempo escolhendo o molho, pensando alto se levava o de pizza ou o tradicional. Eu vou dizer que fiquei enrolando ali propositalmente, esperando que ela chegasse até a prateleira. E no fundo no fundo, a gente vai saber que tudo isso tinha sido obra do destino. Uma pena que a Scarlett Johanson não tenha aceitado esse papel.

Acabei indo à lavanderia, dessas Lav&Lev, em que ficam um monte de máquinas de lavar e um monte de cadeiras e Contigos! de 1997, mostrando na capa a Sheila Mello no carnaval de Salvador. Enquanto via as fotos da moça, que tinham sido tiradas de um ângulo um tanto de baixo pra cima, senta próximo a mim uma super loirinha que eu nem tinha visto entrar. Olho uma, duas vezes, e ela sorri meio timidamente. Pergunto sobre o que tá ouvindo no iPod, ela diz um nome meio estranho e me explica sobre a história da banda. Acho meio alternativo, mas nem ligo. Ela me convida a ouvir, me dando um fone. Sento na cadeira ao lado e então ouvimos e conversamos sobre descontrações. Falo sobre a vida de morar só e ela me conta sobre os favores que a mãe pede pra fazer quando a máquina da casa quebra. Pronto, pois toda a vez ela passa a contar pros nossos amigos sobre a minha samba-canção do Snoopy, que sem querer deixei à mostra na minha cesta.

Talvez eu seja mesmo o último romântico. Talvez eu esteja vendo filmes demais com as companhias erradas! Nem sou príncipe, muito menos sapo. Nem tenho qualidades que me façam entrar num conto, mas se o sapo me oferecer o seu papel, eu juro que aceito! Estar no brejo nunca foi problema, só não abro mão da breja. Uma boa dose daquilo que passarinho não bebe tem surtido mais efeito que o molho de tomate. Aliás, tenho tentado largar o vício do supermercado. Talvez, por isso, minha geladeira esteja às moscas. Ótima dieta para anfíbios, não?! Também tenho lavado minhas roupas em casa e meu pé no chuveiro, viu seu sapo? Esse papo de não lavar porque não quer, não vai colar comigo. Mas não se aborreça, porque se a Scarlett aceitar aquele papel, prometo um contrato vitalício pra você com as fadas.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Passado x Futuro

É no mínimo engraçado ver o saudosismo que abala as pessoas hoje em dia quando falam de música. E você vê em número essa nostalgia aumentando junto com o número de LP’s vendidos.

Eu particularmente sou adepta a mudanças, gosto do novo, do futuro e, principalmente, da facilidade da vida moderna. Antigamente meu pai dizia que algo conservador era igual a embalagem de maizena, nunca muda! Pois eu tenho uma novidade, mês passado eu fui ao supermercado e a embalagem da maizena mudou! Mudou cara!

Neguinho vem me falar que com a chegada do MP3 a qualidade sonora caiu... Eu concordo, mas também questiono... Que qualidade sonora tem a música do Nxzero, por exemplo? Pra ouvir essas bandas novas não precisa de uma tecnologia destacando a sonoridade boa. Porque ela simplesmente não existe! Então pra que gastar grana num LP do Nxzero, quando se pode baixar o MP3 deles por 99 centavos ou até de graça?

Acho que no mundo de hoje, a tendência é aceitar de tudo. Você vai pra São Paulo, entra numa das lojas mais modernas de música e encontra aparelhos “sessão nostálgica” que é um tocador de vinil e CD.

Acho isso sensacional. Adoro escutar Janis Joplin, Beatles, Cazuza e outros tantos num vinilzão... Mas há de convir que isso não é pro dia-a-dia... Pra academia eu quero um MP3, que é um pouco maior que uma pilha, pro meu carro eu quero um CD com a minha seleção. E assim a vida da lugar pra cada um!

Coisas obsoletas sempre existiram e foram substituídas sem reclamação. Ou você reclama de usar um carro com direção hidráulica, quando no passado o carro do brasileiro era um fusca?

Acho que as coisas vêm num fluxo natural... Meu irmão certa vez me disse que não existem mais ícones como antigamente, que não se fazem mais ídolos, que não se vê um sucesso mundial como bandas que já citei e outras que certamente são ouvidas por gerações e gerações.

Bom... A democracia as vezes faz isso, todo mundo podendo, ninguém se destaca. Mas ainda acredito em grandes ícones. Eis aqui alguns... Ivete Sangalo, porra me diz que tu numa ficastes impregnado com alguma música dessa moça? Amy Winehouse, você pode nunca ter ouvido uma música dela, mas ela é a definição atual de sexo drogas e rock in roll (sendo que ela não toca rock, o marido ta preso... Mas ela compensa nas drogas).

E termino esse texto falando do ícone que, pra mim, é o símbolo do novo século, da modernidade... Madonna. Cara, a mulher fez 50 anos, começou a carreira desbancando a doida que canta “Girls Just wanna have fun!” e colocou meninas de 16 anos pra cantar “Like a virgin...”. Faz parcerias atuais agregando a sua música ao publico do momento “Five minutes to save World’ com o Just e o Timbaland. A mulher é minha musa. Fica cada vez mais bonita e atual. Não é a toa que pra conseguir um ingresso dela foi uma cagada aqui no Brasil (mas isso fica pra um outro texto).

Enfim... Saudades todos temos de algumas coisas, ou você me diz que não tem saudade do seus pais pagando suas contas? Mas como tudo, isso e aquilo, fazem parte do processo natural. Então para de reclamar. hehe

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sobre uma vida de verdades

Prometo falar a verdade, somente a verdade e nada mais que a verdade. Temos obsessão pela sinceridade. Dizemos aos quatro cantos, “o que eu não gosto? De Mentira!”. Temos a incrível mania de dizer que preferimos muito mais uma dura realidade que uma doce ilusão. Mentirinhas bobas até deixamos passar. Ela vem e pergunta, “to gorda?”, você olha bem nos olhos dela e diz, “você tá linda!”. Ela até vai retrucar, “mas to gorda?”, e você de novo vai lá, “não, você continua linda como sempre!”. Pronto. Ela pode estar o próprio Kung Fu Panda e até saber disso, mas você disse tudo que ela precisava ouvir. Mentira? Pra ela é amor. Mudamos o conceito da odiável palavrinha. Tudo agora está perfeito.

Mas o que é perfeito? O que é verdade? O que é mentira? Para os otimistas, tudo é perfeito. Para os pessimistas, tudo é mentira. Para os realistas, tudo é questionável. Para os amantes, ninguém é perfeito, a não ser que você que se apaixone pela pessoa. Para os desamantes, tudo estava perfeito, até que você se apaixonou pela pessoa. Cadê a verdade que tava aqui? Já dizia o cantor, mentiras sinceras nos interessam, e muito. Verdades duvidosas não, nenhum pouco.

Ficamos com aquela angústia. Volta a ambição pela sinceridade. Queremos a qualquer custo saber a verdade, por mais implacável que seja. Ansiosamente esperamos por uma resposta positiva, mas sabemos que queremos mesmo ouvir uma mentira muito bem contada, com um sentimento tão intenso que é capaz de mudar a própria realidade. Temos um certo medo da verdade. Não sabê-la nos incomoda, mas sabê-la pode nos incomodar muito mais. Cadê a mentira que tava aqui? Por favor, devolva as fadas ao meu conto.

Mentira tem perna curta. Verdade tem língua grande. Quer saber? Me bombardeie com verdades. Fale tudo que pensa a meu respeito. Tire a hipocrisia de baixo do tapete e pare de pensar em seu lugar ao céu. Deixe todo seu pensamento sarcástico fugir pela fala. Eis a minha obsessão. Mas lembre-se, mentiras sinceras também me interessam. A ignorância é mesmo uma benção.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Check List de uma manhã agradável nessa vida!

  1. ZzZzzZz
  2. X Acordar às 6:30.
  3. Ignorar o despertador e acordar às 7h!
  4. Agradecer a Deus!
  5. Acordar o dogão Mike Wazowski e rir da cara dele de sonolento!
  6. Banhão e aquele blábláblá de coisas matutinas!
  7. X Tomar um super cappuccino pra espertar!
  8. Cumprimentar pessoas estranhas na rua!
  9. X Receber o mesmo cumprimento dessas pessoas!
  10. Chegar na facul e já fazer uma piadinha!
  11. Descobrir que só existem umas 2 pessoas na sala que realmente acordam de bom humor!
  12. 08:08.
  13. Ver que a professora adiou o trabalho chato pro fim do mês!
  14. Falar mais algumas besteiras e ver que o humor da galera já anda em dia às 10h!
  15. Ser recebido com uma super festança pelo Wazowski!
  16. Receber uma mensagem bem legal e se sentir querido!
  17. X Cortar legumes, fritar batata, bife e fazer um super almoço!
  18. Requentar a comida do domingo!
  19. Descobrir que Frango no Tucupi fica bem melhor no outro dia!
  20. ZzZzzZz

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O mistério da bolsa feminina!

Eu sempre me perguntei por que mulheres andam de bolsa e homem não. Quando eu era menor, ganhava bolsa e enchia ela de brinquedo, bombom... E não entendia como a bolsa da minha mãe era tão pesada e cheia e coisa. Uma das minhas curiosidades era saber o que tanto ela levava. Já meu pai, quando saia levava a carteira no bolso de trás e a chave de casa, só.

Atualmente o máximo que você consegue ver no homem é uma pasta (se ele tiver com o notebook) ou uma mochila (pra ir malhar, levar livros, etc..). Já a mulher, com a ajuda da moda, consegue bolsas cada vez maiores e mais pesadas. Isso tem dado problemas nas nossas pobres colunas que já sofrem com o salto alto.

Acho que isso acontece porque o poder de síntese da mulher não existe, simplesmente. A mulher coloca na bolsa tudo o que ela pensa que pode acontecer durante o seu dia. Das coisas mais básicas até as coisas mais ridículas e o que é mais engraçado é o nosso poder de colocar cada vez mais bolsas em nossa vida. Pois usamos bolsinhas dentro da nossa bolsa pra separar as coisas.

Uma bolsa leva o O.B ou absorvente, escova de dentes, fio e creme dental, outra bolsa leva um kit básico de maquiagem (caso você vá emendar), se a mulher usa lentes de contato tem uma bolsa pro colírio, shampoo da lente e a caixinha. Tem a bolsinha de moedas, que é separada da carteira. Temos a carteira, que as vezes é a responsável pela metade do peso total da bolsa e nem sempre tem dinheiro.

Escova e silicone para o cabelo, liga ou piranha...  Um estojo com canetas, band-aid para os calos que o sapato faz e a gente insiste em usar mesmo assim. Lenços de papel para qualquer situação...

É tanta coisa que eu perco a conta. E o mais engraçado é quando nós saímos com essa bolsa e o cara olha e pergunta “Nossa, você ta levando o seu quarto ai dentro?” e logo depois pede pra guardar a carteira dele. Namorados são PHD nisso, reclamar pra depois usufruir.

Acho que na verdade, a gente acaba sendo preparada pra tudo. E o homem anda apenas com uma carteira porque o que ele precisar, é só pedir pra mulher conhecida mais próxima que com certeza ela irá ter dentro da bolsa dela.

Acho que toda mulher tem um pouco de Mary Poppins dentro de si e se pudesse, realmente levaria o seu quarto numa bolsa.  A bolsa da mulher tem tantos mistérios quanto o  banheiro feminino.

Quem sabe um dia, você homem, não acha um bilhetinho jogado dentro da bolsa de uma das mulheres com todas as respostas pras perguntas do mundo?

...

Vai ver por isso mulheres não gostem que ninguém mexa na bolsa delas. Somos detentoras do poder! Ahááá!